Como pastor, as minhas maiores preocupações


Me preocupa a qualidade dos líderes de hoje. Eles querem ter sucesso. Poucos querem servir à Igreja.
Me preocupa o lugar da Bíblia na vida dos cristãos. Temos a Bíblia do Pastor, a Bíblia do Obreiro, a Bíblia do Profeta, a Bíblia do Menino... Mas, poucos meditam na Bíblia. Muitos poucos.
Me preocupa a qualidade dos cristãos de hoje. Sem nenhum pingo de censo crítico, qualquer coisa que leve o nome de “Jesus” é tido como evangélico.
Me preocupa a superficialidade da fé cristã. Poucos desenvolvem uma espiritualidade sadia, cristã, alegre, viva.
Me preocupa o quanto, como Igreja, amamos o conforto e o dinheiro. Somos tão consumistas quanto o mundo. Somos tão adoradores do dinheiro como o mundo que nos rodeia. Nosso Deus parece ser Mamom.
Me preocupa nosso desapego ao verdadeiro evangelismo. A gente pensa que mandar dinheiro para o pastor da TV é evangelizar. Como somos ingênuos, para chamar de preguiçosos.
Me preocupa a quantidade de legalismo no meio da graça. Pela graça somos salvos, por meio da fé. Tem muitos judaizantes em nosso meio.
Me preocupa o desamor da Igreja por alguns seguimentos da sociedade. Não foi assim que o Senhor nos ensinou. Ele pediu para a gente ter gestos de bondade para com todos, inclusive os modernos samaritanos.
Me Preocupa como nossas músicas evangélicas, depois de cooptadas pelo mercado religioso, já não QUEBRANTA NEM TRANSFORMA vidas. Até na boca de fumo se canta “como Zaqueu”. Quem fez a música ficou rico, mas poucos foram verdadeiramente transformados por ela. Que saudades do “Rosto de Cristo”.
Me preocupa como os crentes crêem que Deus existe, mas não crêem que são amadas por Ele. O deus deles parece distante, frio, mau humorado, cruel.

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