E AGORA, IRMÃO?!


Em 1755 um terremoto atingiu Lisboa, deixando milhares de mortos, além de feridos e uma cidade mergulhada no caos. Foi e até hoje, é considerada a maior tragédia natural vivida pela Europa. O rei de Portugal, Dom José, abatido, pergunta ao Marquês de Alorna, General D'Almeida: - "E agora, o que faremos?" A resposta é de uma objetividade chocante que revela a serenidade do líder que a gente precisa quando sofre uma catástrofe particular: "Agora Maejestade, é enterrar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos". E agora, o que fazer quando o teto do templo desaba, quando a polícia federal faz a devassa, quando o filho morreu, quando a empresa faliu, quando a cruz é erguida, quando somos vendidos pelos nosso "melhor amigo", quando a resposta é não, quando o futuro se revela nada promissor? A resposta é: enterre os mortos, cuide dos vivos e feche os portos! Nada de prostração, nada de reclamação, nada de suicídio. Após as catástrofes pessoais o que se requer é ação, nunca prostração. Recomponha-se o mais rápido possível. Enterre o passado, o que não tem solução. Cuide de salvar o que pode ser salvo. Tem feridos? Cuide para que não morra, imediatamente. Feche os portos, meu irmão! Para que os saqueadores não venham saquear a cidade. Ou seja, proteja-se dos carniceiros, dos aproveitadores, dos urubus. A Bíblia está recheada de história de homens que passaram por inimaginárias tragédias pessoais. Alguns sucumbiram. Outros, graças a Deus, souberam agir no meio do caos. E agora, irmão o que fazer? Você pode ficar prostrado, lamentando, cheio de pena de você mesmo. Pode até angariar a simpatia de alguns por algum tempo. Mas, por favor, "enterre os mortos, cuide dos vivos e feche seus portos!". Depois de uma catástrofe, essa é a única maneira de honrar sua fé no Salvador.

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