Sete Vidas


Assisti Seven Pounds (Sete Vidas), EUA, 2008, dirigido por Gabriel Muccino no cinema, nas férias no início de janeiro. Minha mulher e filhos preferiram assistir Crepúsculo e Marley & eu, ambos cotados pelos críticos como superiores a este drama com Will Smith. O drama é misterioso, intrigante e envolvente. Denso para alguns paladares. Talvez, denso demais. Will Smith é Ben Thomas, um “agente” da Receita Federal que, depressivo e solitário, vive um drama carregado de surpreendentes emoções. Se eu revelar mais, perde a graça. Aliás, esse é o principal erro de quem escreve as resenhas de filmes: contam demais, quando deveriam revelar o mínimo possível das fitas. Sete vidas é filme para se assistir sem pressa, tranqüilo, tentando acompanhar o caleidoscópio de emoções que vai consumindo Ben até o final surpreendente. No final, alguns espectadores saem da sala de exibição tentando esconder o quanto foram impactados. Percebi duas senhoras chorando, enxugando as lágrimas. Eu sai da sala de exibição mais vivo, com mais vontade de viver cada minuto ao lado quem amo. Ser gente boa de Deus não é para os ingênuos. É para os gigantes. A capacidade de um filme ser um tédio para uns e calar fundo no coração de outros é simplesmente mágico.

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