No lugar do "Ide", entenderam "matem!"


Pregar o Evangelho de Jesus Cristo nunca deveria ter virado uma indústria, mas virou algo pior - virou uma máquina de fazer conversões à força. Na verdade, uma máquina de proselitismo. Uma hstória de terror. Mas, voltemos ao começo de tudo. Jesus Cristo, antes de ser "assunto" ao céus, deu açlgumas instruções e uma ordem: "Ide por todo mundo, pregai o Evangleho a toda criatura.Quem crer será salvo, quem não crer será condenado". O livro de Atos registra o revestimento de poder: "Ser-me-eis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém, como na Judéia e Samaria, e até os confins da terra". Eles teriam medo de pregar o Amor para gente estranha e muitas vezes, hostis? Jesus garantiu: "Eis que estarei convosco todos os dias, até a consumação dos séculos". O princípio era ir, pregando o Evangelho, jogando a preciosa semente, sem estatísticas, sem triunfalismo, sem exibicionismo. A revolução do Reino é pelo amor. Jesus estaria com eles, o Espírito Santo faria a obra - como tem feito até hoje! O Ide de Jesus virou nas mãos dos Papas as Grandes Cruzadas (vamos invadir e matar e saquear e estuprar quem não serve a Santa Igreja), virou a Inquisição (vamos tocar fogo e enforcar e esgoelar e esquartejar quem não professa ser católico) e fez nascer os Jesuítas (vamos usar a força e a disimulação e a falácia e a mentira para catequisar todos os índios, ameríngios, primitivos e primatas que encontrarmos nas terras ainda não descobertas). Nem o diabo faria "melhor". O Ide de Jesus nas mãos dos protestantes fez menos mal - mas, com poucas excessões, parece que entendia que pregar o Evangelho era "religiojizar" o mundo. O mundo evangélico de hoje entende o Ide de Jesus como "aumentar o número de membros de minha igreja" - não há amor pelas almas na expansão deles, há amor ao dinheiro e uma paixão por si mesmos. Veja como se celebram e se exaltam: "A maior denominação pentecostal do mundo". Algumas denominações entram em Surubim, veêm se a praça é boa (se entra mito dinheiro) e depois investem num prédio ou desaparecem do mesmo jeito que apareceram - ao sabor do financeiro. Pregar o Evangelho e Jesus Cristo não é "tarefa" nem "trabalho" nem corrida para fazer prosélitos. Deveria ser um prazer obedecer ao Ide de Jesus. Eles transformaram numa carnificina, numa máquina de fazer clones e numa "expansão de mercado". Os campos continuam brancos para a colheita, os verdadeiros trabalhadores continuam poucos e as populações mundiais continuam sem conhecer o Nazareno...

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