"Pastor, o que eu posso fazer com meu cônjuge na cama?"




Essa pergunta deveria ser feita assim: “Vida (ou “amor”), o que gostaria que a gente fizesse na cama?” Pastor, padre ou pai-de-santo não deveria ditar regras sexuais para ninguém. Isso é abuso religioso. O que os casais fazem na cama diz respeito só a eles. Mas, posso ajudar. Leia o que Salomão “fazia” com a Sulamita na cama (e fora dela!) – e tente “repaginar” ou contextualizar com seu cônjuge, sem neuras nem pudores. Ambos sairão ganhando, apesar da histeria contrária dos fariseus. Tenho certeza que será uma leitura libertadora.
EIS que és formosa, meu amor, eis que és formosa;os teus olhos são como os das pombas entre as tuas tranças;o teu cabelo é como o rebanho de cabras que pastam no monte de Gileade.Os teus dentes são como o rebanho das ovelhas tosquiadas,que sobem do lavadouro,e das quais todas produzem gêmeos,e nenhuma há estéril entre elas.Os teus lábios são como um fio de escarlate,e o teu falar é agradável;a tua fronte é qual um pedaço de romã entre os teus cabelos.O teu pescoço é como a torre de Davi,edificada para pendurar armas;mil escudos pendem dela,todos broquéis de poderosos. Os teus dois seios são como dois filhos gêmeos da gazela,que se apascentam entre os lírios. Até que refresque o dia,e fujam as sombras,irei ao monte da mirra,e ao outeiro do incenso. Tu és toda formosa, meu amor,e em ti não há mancha.

O meu amado é branco e rosado;ele é o primeiro entre dez mil.A sua cabeça é como o ouro mais apurado,os seus cabelos são crespos,pretos como o corvo.Os seus olhos são como os das pombas junto às correntes das águas,lavados em leite,postos em engaste.As suas faces são como um canteiro de bálsamo,como flores perfumadas;os seus lábios são como lírios gotejando mirra com doce aroma.As suas mãos são como anéis de ouro engastados de berilo;o seu ventre como alvo marfim,coberto de safiras.As suas pernas como colunas de mármore colocadas sobre bases de ouro puro;o seu aspecto como o Líbano,excelente como os cedros.A sua boca é muitíssimo suave.

QUÃO formosos são os teus pés nos sapatos,ó filha do príncipe!Os contornos de tuas coxas são como jóias,trabalhadas por mãos de artista.O teu umbigo como uma taça redonda,a que não falta bebida;o teu ventre como montão de trigo,cercado de lírios.Os teus dois seios como dois filhos gêmeos de gazela.O teu pescoço como a torre de marfim;os teus olhos como as piscinas de Hesbom,junto à porta de Bate-Rabim;o teu nariz como torre do Líbano,que olha para Damasco. A tua cabeça sobre ti é como o monte Carmelo,e os cabelos da tua cabeça como a púrpura; Quão formosa, e quão aprazível és, ó amor em delícias!A tua estatura é semelhante à palmeira; Dizia eu: Subirei à palmeira,pegarei em seus ramos;e então os teus seios serão como os cachos na vide,e o cheiro da tua respiração como o das maçãs.E a tua boca como o bom vinho para o meu amado,que se bebe suavemente,e faz com que falem os lábios dos que dormem. Eu sou do meu amado,e ele me tem afeição.

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