No início do século passado a humanidade viveu um eufórico culto a si mesma. O avanço da ciência, das artes e da política modernizaram o mundo, trazendo aos habitantes do planeta a sensação de que poderiam resolver, sozinhos, todos os problemas que os afligiam. Foi um tempo de muita vaidade e soberba. Talvez o maior símbolo da época tenha sido o TITANIC - um enorme transatlântico inglês (269 metros de cumprimento, pesando 48 toneladas), que possuía ginásio de esportes, quadra de tênis, piscinas, bares, cabeleireiros, grandes salões, restaurantes, bibliotecas, saúna. No dia 14 de abril de 1912, tudo isso foi inaugurado. Um figurão disse a frase que entrou para a História: Nem Deus pode afundar o Titanic! Certamente uma alusão à inteligência, força e ao poder do Homem. Horas depois da viagem inaugural, veio o aviso: Perigo! Águas perigosas! mude a rota! A resposta foi de total confiança: O Titanic é insubmergível, estamos seguros, nada pode nos atingir! Pouco tempo depois, o navio choca-se contra um iceberg, imenso pedaço de gelo, nas águas geladas do Atlântico Norte. 1517 pessoas morreram congelados, pois haviam poucos botes salva-vidas na embarcação... A soberba precede a ruína, a altivez de espírito, a queda. Esse negócio de desprezar o Senhor já se provou ser estúpida em muitas ocasiões na História. Não a repita na sua própria história.
Um comentário:
Lamentável a insensatez humana, que desconsidera Deus e endeusa o homem. O preço de tão alta tolice é imensurável. Os mortos do Titanic são apenas um pequeno sinal do resultado de tão nefasta atitude.
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