Muitas ovelhas valorizam mais os pastores forasteiros que seus pastores: suas profecias são mais proféticas, seus conselhos mais obedecidos, suas frases mais lembradas, sua performance deixa mais saudades... Os pastores que militam o ano todo na e pela igreja, por causa da familiaridade, não são tão queridos. Recentemente, tive um exemplo dessa forma injusta de tratamento. Durante um ano inteiro preguei no templo sede da Igreja Maranata. Entre as centenas de assunto ali tratados, tenho certeza que profetizei o fim do cativeiro, a vitória chegando, lágrimas que seriam enxugadas, noite que daria lugar ao dia. Um mega-pastor esteve na cidade. Pregou que a vitória chegaria em 40 dias para quem desse dinheiro para seu ministério. Uma ovelha foi visitada pela Graça de Deus nesse tempo. Imagine aí quem saiu com o crédito? O forasteiro, claro. Bom para ele. A partir de agora terá um seguidor fiel. A bênção não chegou por causa de Deus, do amor Dele, da misericórdia Dele. Nem chegou porque a ovelha orou (e deve ter buscado com todas as suas forças!). Nem a bênção chegou porque me preocupei e clameu ao Senhor que mitigasse seu sofrimento, sem pedir dinhero para isso. Nenhuma resposta correta. A ovelha foi abençoada pelo forasteiro. Na verdade, para muitos, quanto de mais de longe for o mensageiro, mais ungido. Se viesse de Júpiter mais "deus" seria. O pastor está decepcionado? Não! O que fizeram com meu Jesus foi bem pior. Depois de haver curado dez leprosos só um voltou para agradecer. E este era samaritano!
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