Depois de uma semana bastante movimentada, com direito a excesso por parte do povo e do advogado de defesa, o caso isabella foi julgado. Alexandre Nardoni foi condenado a 31 anos, 1 mês e 10 dias e Anna Carolina Jatobá sentenciada a 26 anos e oito meses, em regime fechado. Justiça foi feita. O caso de Isabella mexeu profundamente comigo. Talvez porque ela lembrasse muito minha própria filha quando tinha sua idade, 6 anos. Talvez por causa da covardia com que o crime foi praticado. Ela foi agredida pela madrasta dentro do carro, levada pelo pai para o apartamento, onde foi jogada no chão (talvez pretendessem jogá-la no sofã). A madrasta esgana a menina. O pai conclui o serviço: jogou a própria filha do sexto andar. Isabella ainda estava viva quando foi defenestrada. Uma grande parcela da população pediu a instauração da pena de morte no Brasil. É demais, a voz do povo não é a voz de Deus. Uma pequena parcela ficou do lado do casal. É demais também, não dá para ser tão sem alma num caso desses. A condenação foi justa. Isabella está no lar celestial, no colo do Verdadeiro Pai. O pai e a madrasta estão cumprindo pena numa cadeia brasileira - não é por acaso pior que a morte? A revista VEJA disse que Anna Carolina Jatobá passou um tempo na ala dos evangélicos. Mas, se sentindo mais segura, já deixou de ser evangélica. Tem loba demais tentando se passar por ovelha em nosso meio. Dissimulação não ajuda em nada. Conversão verdadeira ainda é a boa e velha saída para grandes pecados. Que o Senhor tenha misericórdia deles. Eles não tiveram nenhuma quando estavam torturando e matando uma menininha de seis anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário