A questão ecumênica


A questão ecumênica

Um dos maiores desejo da Igreja Romana é trazer de volta os chamados protestantes para debaixo da autoridade papal. De vez em quando somos chamados de irmãos desgarrados pelas autoridades do romanismo. A esse movimento se dá o nome de ecumenismo. Algumas igrejas evangélicas, bisnetas da reforma protestante, estão em estado de adiantadas negociações para a volta. A maioria esmagadora, porém, dos evangélicos torcem o nariz para esses acenos de retorno. Existem outros tipos de ecumenismo. O ecumenismo da Nova Era, por exemplo, pede que todas as religiões do mundo se irmanem. Toda religião é boa em sua essência e devemos todos, cristãos, espíritas, muçulmanos, católicos, adventistas, budistas, testemunhas de Jeová, etc ao infinito nos irmanarmos num grande abraço cósmico espiritualista. Esse ecumenismo é tão nocivo ao verdadeiro evangelho de Jesus Cristo como o outro. A grande pergunta é: Jesus era ecumênico? Sou obrigado a responder NÃO! Ele disse: quem não é comigo é contra mim, quem comigo não ajunta, espalha. O Evangelho só é Evangelho se for puro. A graça misturada com a lei vira lei. Se misturada com qualquer religião vira religião igual a outras. Além disso, há religiões que foram totalmente construídas no coração de Satanás. Como posso adorar ao Senhor e ao diabo ao mesmo tempo? Outro empecilho: como posso adorar ao Senhor junto a uma imagem de escultura – e o pior, à ela querendo servir a Ele? Sinceramente, não dá para imaginar nem um ecumenismo evangélico. Como a gente pode dizer que é da mesma família do líder que prega a Teologia da Prosperidade ou que anuncia as doutrinas da igreja ao invés do bom, eficiente e pleno Evangelho ou do líder judaizante? Vinho novo em odres velhos arrebenta os odres! Ou a gente é 110% Jesus ou ter o coração dividido significa não ser evangélico genuíno. No mais, Jesus nunca fundou uma religião. Ele denunciou a religião como usurpadora da graça de Deus. Em última análise, foram os santos fariseus religiosos que crucificaram ao meu Salvador, insuflando a massa e forçando Pilatos a cumprir a sentença deles. Os romanos só emprestaram a cruz. Querer arrastar o Evangelho para a mesa dos hipócritas talvez seja o insulto final de uma geração que, em nome do amor, perdeu a capacidade de distinguir um elefante de um cacho de pitomba.

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