Fazendo o melhor com o que a vida dá



Li, emocionado, a história de um violinista. Aos quatro anos pegou pólio. Ficou aleijado e, para andar, precisava de moletas. Mesmo assim, se dedicou muito e aprendeu a tocar violino. Virou um virtuose, quem toca com maestria, com extrema perfeição. Ficou famoso. Num de seus concertos, com o teatro lotado e que seria acompanhado por uma grande osquestra, estava afinando o violino com o queixo quando uma das cordas partiu. O maestro fez sinal para alguém trazer nova corda. O violinista disse que não. Ficou de pé e fez todo o concerto com uma corda a menos. Tocou maravilhosamente. Ao final, todos ficaram de pé e aplaudiam, verdadeiramente tocados. Quando as palmas cessaram, o violinista disse: “A missão da gente é fazer música com o que resta”. Ele tocou com uma corda a menos, com as que restavam. Mesmo tendo o corpo com severas restrições se transformou num virtuose violinista. Quando a vida lhe der um limão, a gente faz uma limonada. A maioria senta e chora e murmura e fica traumatizadozinho . Homens e mulheres de Deus, não. Pegam a impossibilidade, a oposição, a queda, a desventuda, a traição, a inveja dos outros e... faz música com o que resta. Não perca a doçura por causa da dura realidade que é viver num mundo caído. Faça música com o que resta. Assim são forjados os verdadeiros heróis.

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