O espírito de fariseu


A gente não precisa ser legalista para ter espírito de fariseu. Jesus alertou os discípulos para o “fermento dos fariseus” quando estava convivendo graciosamente com eles. Na verdade, parece que somente Paulo entendeu a Graça de Deus, pois largou todo o sistema farisaico, refutando tudo como esterco, para ter Cristo. Poucas Igrejas vivem a Graça do Senhor. O espírito de fariseu está presente quando nos tornamos juízes dos irmãos quando deveríamos ser irmão dos irmãos (Mateus 7.1-5). Ele se manifesta quando não perdoamos a nós mesmos quando pecamos. Como fomos ensinados a tratar os irmãos sem misericórdia, mantemos a tradição de não ser sensível nem a gente mesmo. Assim, nos tornamos vítimas de nosso próprio farisaísmo. Alguns, de tão “perfeitos” que ostentavam ser, não pedem perdão nem a Deus – pois acham que Deus não perdoa “pecadores” como eles. Tenho pena do crente que lê, mas não crê, em 1João 1.7-2.2! O espírito de fariseu lida com Deus na base do prêmio/castigo. Se eu for bonzinho, Deus me dá um biscoito; se eu ‘farrapar”, Deus me dá um choque elétrico. Esse não é meu Deus, é um “deus pagão” ou um “ídolo” que trata seus servos como um ratinho de laboratório. Enfim, o espírito de fariseu gosta de humilhar quem peca. Ele se sente bem sabendo que alguém é “inferior” a ele em “moral”. dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu! O fariseu, até quando está sozinho, está mal acompanhado.

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