Maria foi bendita entre as mulheres. Não sobre todas mulheres e todos os homens. Maria é bem-aventurada. Mas, em Cristo, todos que cremos somos. "Bendito o ventre que te gerou e os seios que te amamentaram". A resposta de Jesus? "Mais bem-aventurados são que creram em mim". "Tua mãe e teus irmãos estão aí fora e querem ver-te!" A resposta de Jesus? "Quem são meus irmãos e e minha mãe, senão estes aqui, que fazem a vontade de meu Pai que está nos céus?" Jesus cuidou bem de sua mãe: "João, eis ai a tua mãe! Mulher, eis ai o teu filho". Mas nunca a "endeusou" como a religião endeusa. Maria disse: "A minha alma engrandece ao Senhor e o meu espírito se alegre em Deus, MEU SALVADOR". Tanto quanto você ela precisou ser salva. Após a ressurreição de Jesus, Maria aparece no Dia de Pentecostes - e fim. Ministério acabado, senso de missão cumprida, morte, presença de Deus. Mas, a religião não parou de reinventar e repaginar Maria - talvez para se contrapor às religiões que adoravam divindades femininas, tais como Diana. Com o tempo a Maria do Novo Testamento deu lugar a "Raínha do Céu", "Mãe da Igreja, "Salvadora", "Intercessora"... Essa mariologia transformou Maria num ídolo. O que é pior: atribuiu a ela o mesmo poder de Deus. Ensinam que Maria é onipotente (peça que a mãe tudo atende), onipresente (está em todos os templos) e onisciente (ouve todas as rezas e preces a ela dirigidas). Honra Maria quem resgata a Maria da Bíblia. Quem construiu um ídolo a partir da mãe de Jesus presta um deserviço ao Evangelho. Não faz bem, só intoxica a alma do povo.
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