Um pastor no A A


Ontem (escrevo no dia 03 de setembro de 2009) estive no A A . Foi uma reunião, para mim, marcante. Sou amigo do Alcoólicos Anônimos de minha cidade. Creio que o grupo humano que mais se aproxima do ideal da igreja cristã são os grupos de ajuda, tal como o A A . A igreja não se parece com um Hotary Club, nem com a torcida organizada de qualquer time de futebol, nem tampouco como um quartel. O A A se parece tanto com a igreja cristã porque foram dois irmãos que fundaram os alcoólicos anônimos. Nos testemunhos que ouvi antes de pregar um micro sermão (As dez atitudes das pessoas realmente felizes), as marcas de como a gente deve viver no seio da igreja: "Vocês me acolheram sem me julgar ou questionar o meu passado...", "tenho aqui verdadeiros irmãos", "agradeço ao Senhor por ter passado mais 24 horas sem o uso do álcool", "Aprendi que preciso do Senhor para poder vencer a doença do alcoolismo...". Vi ali gente como a gente. Nada de soberba, nenhum traço de preconceito, somente gente com problema sendo solução para outros. Uma irmandade. Sem uma hierarquia opressiva e tirana, sem a ânsia por aparecer. Foi uma honra para mim estar com eles. Um deles disse que iria cortar o cabelo e aparar a barba e fazer uma visita, domingo, à Igreja Maranata - Ministério Surubim. Respondi que ele não precisava fazer nem uma coisa nem outra para entrar no templo da Igreja. Para ser aceito por Jesus Cristo, basta ser humilde como um membro típico do A A, reconhecer seu pecado e pedir misericórdia ao Senhor, andando em gratidão todos os dias do resto de sua vida. Nenhum conceito novo para os membros do A A.

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