A espiritualidade do ateísmo



Obtive, através de uma das irmãs da Igreja Maranata - Ministério Surubim, que cursa Psicologia, um texto virulento chamado "Moral e ética sem religião". O autor, Fernando Silva, bate forte na religião. Conclui que "a razão humana é a única ferramenta que temos para julgar". Diz, enfim, que a religião é um entrave para o "progresso da sociedade". Fernando é ateu, prega o "fora, Deus". As queixas que Fernando tem contra a religião são as mesmas que eu também tenho! A religião é tudo que ele descreve - e um pouco mais. Religião para mim é lixo. Por causa dela, as pessoas se tornam intolerantes, sectárias, odiosas. Fernando derrapa feio no texto porque confunde o tempo todo religião com Deus. Sem Deus, a vida é um inferno. A moral e a ética do homem sem Deus são terríveis. Fidel Castro adoraria o texto de Fernando. Em Cuba, ele suprimiu toda sorte de liberdade, reprimiu a religião e mandou matar ou prender todos os seus desafetos. Stalin adoraria o que Fernando escreveu. Ele era ateu. Calcula-se que o regime estalinista matou cerca de 20 milhões de pessoas. A religião não presta, mas o ateísmo não é melhor. Foi o Evangelho de Jesus Cristo que favoreceu o avanço da ciência, da arte e da democracia no Ocidente. Se não fosse o Evangelho, as taxas de suicidio, aborto, assassinato, corrupção e miséria aumentariam exponencialmente. Quando o homem vira seu próprio Deus, então se estabelece uma das mais insidiosas formas de religião. Parece que o Titanic afundou por causa disso...

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