A presunção pode ser infinita como o universo


A soberba de muitos cientistas e da maioria dos jornalistas é um espanto.... o que, para mim, é tristemente melancólico. No desejo de suprimir as palavras “religião” e “deus”, os dois profissionais chegam ao cúmulo de ficarem menos cientistas e menores jornalistas. A Veja do final de junho trouxe uma reportagem especial sobre a gênese do universo, intitulada “Um olhar sobre o início de tudo”. A reportagem - diga-se de passagem, um primor - mostra a “Máquina de Deus” - um tubo de 27 quilômetros de extensão, acoplado a um acelador, que simulará a explosão que deu origem ao que chamamos de cosmos. O que me chamou a atenção foi a espetada, logo no início da matéria: “Nessa missão, a ciência testa seus limites e vê-se obrigada a equilibrar-se para não resvalar em noções religiosas como infinito e o eterno”. Quando fala sobre a origem do planeta terra, se contradiz: “Do big bang à nossa casa foi a sorte grande.” Diz que, por uma fração de milésimo de segundo, nosso planeta não viraria uma bola de fogo ou ficaria vagando pelo espaço! Depois, fala que “a rocha ganhou vida pela ação de tempestades elétricas esterilizantes” com a combinação de “uma atmosfera venenosa”! Não seria melhor dizer: “não sabemos e talvez nunca saberemos como do inanimado brotou vida”? Não seria mais digno dizer: “não posso provar que Deus existe, mas também não posso provar que não existe”? Eu mesmo detesto religião, mas creio plenamente que Deus existe, que me ama e que tem um propósito para minha vida. Para uma pergunta, eles admitem que não tem e talvez nunca terão resposta. O que existia antes do Big Bang? Quem acendeu o pavio do Big Bang? Nunca saberemos! A estupidez de certos homens é formidável: quanto mais perto chegam, mas volutantariamente se distanciam.

2 comentários:

Annaraí disse...

Esses cientistas deveriam utilizar a 'inteligência' que tem para ajudar a resolver os inúmeros problemas da humanidade, ao invés de investir tanto em algo que nunca poderão explicar (Glória a Deus por isso.
Paz!!!!!

Allyne Evellyn disse...

Eu até entendo que cientistas, filósofos e pessoas de alto nível intelectual venham a descrer da religião, visto que esta durante a história tem sido usada de maneira errônea.
Ao invés de aproximar as pessoas de Deus, quer se fazer Deus na terra.Muito mais que um meio de conhecimento e enriquecimento espiritual a religião foi e tem sido usada com instrumento de dominação e poder político (o que nunca foi o objetivo de Jesus que dizia que seu reino não era deste mundo).Mas entre não crer na religião que é uma intituição humana e não crer em Deus ao meu ver tem uma GRANDE diferença.
Deus prova a sua existência na perfeição da natureza, nas maravilhas de sua criação,no enigma do infinito, na forma maravilhosa como se forma uma criança dentro do ventre materno.
Não reconhecer a existência de Deus é reconhecer ser ignorante diante da maravilha do universo!