Sofro de ansiedade. Desde menino. Esse é minha fraqueza mais visceral. Foi a ansiedade que me levou aos pés da Cruz. Não por coincidência o primeiro pastor que li foi Norman Vicent Peale. Ouvindo as palavras de Jesus, de Paulo, dos salmistas, minha alma encontrou sossego, arriei âncoras, achei um porto seguro. “Se Deus é por nós quem será contra nós?” “Nunca te deixarei, jamais te abandonarei”. “Posso todas as coisas Naquele que me fortalece”. Uma mãe pode esquecer do filho que amamenta? Deus jamais se esquecerá de mim. “O Senhor é o meu pastor, nada me faltará” De vez em quando tenho recaídas, mas a ansiedade parece estar sob controle. Analisado em retrospectiva, nada daquilo que temia me aconteceu, mas preciso manter as preocupações sob rédeas curtíssimas. Meus maiores temores na meninice eram passar fome, não ter uma casa para morar, não ter um trabalho digno, virar um solteirão, ser irrelevante no mundo... Nada disso virou realidade. Nem eu nem minha família passo fome, moro numa casa minimamente confortável, trabalho muito e tenho prazer em voltar para casa. E não sou irrelevante para meu Senhor! De vez em quando novos temores surgem no horizonte de minha mente. A princípio fico inquieto, mas me mantenho ocupado, utilizando bem meu tempo, talento e recursos, para evitar pre-ocupações. “Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus”. Estou tentando, Senhor, estou tentando... “Bendito seja o Senhor que, dia a dia, leva nosso fardo”. Obrigado, Senhor, obrigado. “Lembrar-te-ás de que foste escravo no Egito, e de que o Senhor te livrou dali” Louvado seja o teu Nome, Senhor, louvado seja!
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