Tive um sono intranquilo, inquieto, daqueles que nos arrancam bruscamente da posição em que estávamos.
Não lembro completamente os detalhes, mas o que consigo relatar, irei expor sucintamente nessa postagem.
O ambiente estava cercado de pessoas, como se direcionasse para algum recinto de venda. De repente, anunciava-se um assalto e, nós, tornávamos reféns desses indivíduos sem faces definidas. Não recordo precisamente, mas a imagem do revólver sobre as nossas cabeças inquietava meu coração e, é claro, a minha vida. As lágrimas desciam, sinalizando o fim da vida, partida para o outro mundo. Percebia a dor final também nas outras pessoas, sendo penalizadas, torturadas... exterminadas na minha frente! Ficava atônito em saber qual seria o meu momento de dizer adeus. O que se passava na minha mente era a imagem dos meus familiares, assim como a de meu pastor. Não sei a razão, contudo, as forças estavam sucumbindo... Um lapso, um flash, e senti uma paz serena que me envolvia. Será que tinha partido? Onde eu estava? Algo me acalentava, me acalmava em meio a tanta tempestade de dor, rispidez, destruição. Pensei por alguns instantes em ser Deus, em estar com Ele. Subitamente, formatei dos meus pensamentos tudo que havia passado: os reféns, a família, o ambiente... Fiquei estagnado juntamente com tanto amor, paz, serenidade. Outro flash! Volta ao ambiente corrosivo... Será que tinha voltado à vida?
Oh, Deus me ajuda, me livra desse mundo tenebroso!
O despertador automaticamente me liberta daquele sono atordoante.
Meu coração estava acelerado. Meus pensamentos, também.
*HUGO OTÁVIO
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