Em Lucas 17.32 Jesus pede a seus discípulos: "Lembrai-vos da muljher de Ló". O Mestre ordena: "Não se esqueçam da mulher de Ló, lembrem-se dela sempre!" Não é tão difícil saber o porque desse alerta do Senhor. Lendo o texto, no Gênesis, sobre o que aconteceu com ela, qualquer um sente um friozinho percorrendo a espinha. Lembremo-nos do episódio. Ló era sobrinho de Abraão. Escolheu morar nas regiões prósperas de Sodoma e Gomorra. Mas, Sodoma e Gomorra eram cidades malévolas, cruéis, insensíveis, cheias de luxúria. Por amor a Abraão, e por causa e uma ousada intercessão do patriarca, Deus enviou anjos para resgatar Ló, sua esposa e filhas, antes de destruir completamente a cidade. A mulher de Ló não era como a mulher de Noé. Ela amava a cidade, as coisas da cidade, os demônios da cidade, a cultura maligna da cidade. E, desobedendo um pedido dos anjos para que ela não olhasse para a cidade enquanto fugiam, foi transformada numa estátua de sal. Virou um monumento ao amor ao pecado. Por iss0, Jesus alerta: "Lembrai-vos da mulher de Ló". Ela não precisava ter morrido! Ela morreu ao amar uma cultura maligna, ao sentir apego pela injustiça e pela luxúria, ao desprezar o apelo da Graça, ao desobecer aos anjos enviados pelo Senhor. Quer saber? Deixo de arrodeio agora: "Lembre-se da mulher de Ló, meu irmão, minha irmã!"
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