O que um recém-convertido deve esperar?


Depois que a gente nasce de novo, isto é, experimenta o que os teólogos chamam de conversão, entregando a vida ao Senhor, nossos amigos e parentes imediatamente reagem. Alguns, graças a Deus, uma parcela mínima, reagem a vida toda. Conheço pessoas que reagem destemperadamente, movidas por preconceito religioso; outras são reações amenas, geradas por pena (para alguns, ser discípulo de Jesus é pior que contrair AIDS). As reações mais comuns começam com dura oposição. Você está louco?! Logo em seguida, dá lugar ao ridículo e ao escárnio. Tabosa agora é crente! Idiota! Depois de se opor e de zombar, os críticos geralmente emudecem. ... Nenhum pio sobre o “crentezinho”. Será que ele se converteu mesmo? A próxima reação é de respeito pela decisão. Ele se converteu mesmo! Não mexa com ele não! Quem chegou até aqui, em seu desejo de servir ao Senhor, vai viver a última reação: alguns que reagiram negativamente vão querer saber como se deu seu encontro com Jesus, vão desejar ouvir o Evangelho. Ouvi certa vez uma frase interessante: antes de falar deve-se primeiro conquistar o direito de ser ouvido. Quem vive uma vida cristã autêntica, desde sua conversão, suportando com graça a incompreensão de quem o cerca, vai ser sal e luz para todos eles. Quem se opôs a você ainda vai desejar ter uma espiritualidade igual a sua.

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