Vale a pena perdoar


Uma das coisas mais difíceis para o ser humano é perdoar. Inclusive para nós, cristãos evangélicos. No máximo, a gente foi educado pela religião a desculpar, uma etiqueta social vazia de qualquer conteúdo bíblico. "Tá desculpado, meu irmão!" Tá nada. A gente remoe o dor da ofensa e até pede a Deus que nos vingue, trazendo sobre nosso desafeto um castigo num nível superior ao que ele ou ela nos fez sofrer. Analisando o perdão à luz da Palavra de Deus, vemos como ele pode ser concedido e porque ele deve ser concedido. Jesus gritou, pendurado numa cruz, com relação ao povo maligno que o crucificava: Pai, perdoa-lhes! Ensinou a Pedro: Perdoe setenta vezes sete! Disse aos discípulos: anda a segunda milha, sofra o dano! Por que a gente não perdoa rápido uma ofensa, um agravo, uma humilhação? Numa expressão só: justiça própria. A gente se acha muito bom, muito digno, superior. O pai do filho pródigo perdoou, mas o fariseu irmão dele, não! Quando a gente se acha muito santo, muito bom, a gente não tolera o pecado dos outros. A gente não suporta o pecado da gente nos outros! Orgulho, gente, é o que impede a gente de liberar perdão. Pense como faz bem a gente perdoar e isso levará você a perdoar mais rápido que Spide Racer pilota. Quando a gente libera perdão, evita de ficar doente de rancor. São as chamadas doenças psicossomáticas. Quando a gente libera perdão, a gente se torna mais humano. Gente boa de Deus, misericordioso e terno. Quando a gente libera perdão, Deus mesmo nos recompensa pelo dano sofrido. Quando a gente libera perdão, fica parecido com Jesus Cristo. Quando a gente libera perdão, a paz de Deus enche nosso ser gerando um gozo e prazer espiritual. Façamos a coisa certa, custe o que custar. O custo do perdão imediato é infinitamente menor que o custo da vingança, do remorso, do ódio, da insônia, do rancor, da amargura, do ressentimento...

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