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Li de outro escândalo no meio evangélico. Dessa vez, envolvendo o líder máximo de uma igreja extremanente legalista. Muitos ficaram alvoroçados, nervosos com o “que vão dizer da gente”, nossa imagem de “santidade” fica arranhada, muita gente vai se desviar. Balela. Besteira. Tolice de quem não conhece a natureza dos escândalos, nem a natureza humana, nem a natureza de Deus e do evangelho. Primeiro, escândalo nenhum escandaliza quem é crente de verdade. Sou crente em Jesus Cristo. Não foi pastor nem ministério que me salvou. Foi Jesus, e ele só escandalizou os fariseus de seu tempo. O que me leva ao segundo ponto: só se escandaliza quem vive pela lei. Quem vive de imagem, de performance, de exterioridade, de teatro, de faz-de-conta que sou santo é que se escandaliza com escândalos. Eu conheço a natureza humana, sei que somos de barro, frágeis, erráticos, pecadores. Só os fariseus pensam que são de ouro e melhor que o resto dos mortais. Escândalo só escandaliza fariseus! Finalmente, alerto para a natureza do Evangelho e do amor de Deus. O evangelho do fariseu é baseado na justiça própria, nos méritos humanos, na aparência de santidade. Quando a verdade vem à tona, revelando um pecado de um santo-de-pau-ôco, a máscara cai, o fariseu revela sua verdadeira face – um miserável pecador como qualquer outro. Em Cristo, o pecador encontra misericórdia, não perfeição. Sou crente e sou pecador. Estou de pé inteiramente pela graça de Deus, não por méritos humanos. Quem causou o escândalo pode ser inocente, vítima ou culpado. De qualquer forma, não cabe a ninguém julgar, mas entender, ajudar e amar. Quem faz diferente vira fariseu na hora.
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