O sujeito está no hospital à beira da morte, cheio de tubos para mantê-lo em vida, o máximo possível. A família chama o pastor para que ore com ele. Quando o pastor senta na cabeceira do moribundo, o estado do doente piora rapidamente e, ele, em desespero, pede com gestos algo para escrever. O pastor lhe dá um bloquinho e uma caneta, e o doente escreve uma frase no bloco, e em seguida morre. O pastor chama os enfermeiros, faz uma breve oração pela família e guarda o bloco de notas sem ler. No enterro, durante a cerimônia muito concorrida, o pastor mexe no bolso e encontra o bloquinho. Se lembra que o morto tinha escrito algo. Ele aproveita a presença de todos e diz, desejoso de fazer bem aos familiares e amigos do falecido: - Nosso estimado irmão escreveu algo neste bloco antes de morrer. Suponho que todos gostariam de saber qual foi seu último pensamento ou seu último desejo ou seu último pedido. E ele abre o bloco e faz-se um grande silêncio. O pastor lê em voz alta: - Você está pisando no tubo de oxigênio!
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