Figurinha repetida não preenche álbum


Uma das grandes pragas de nosso tempo é a mediocridade. As pessoas se contentam em ter mais... do mesmo! Tem mulher trocando marido ruim por outro do mesmo naipe. Tem adepto trocando a religião dos ídolos mortos pela religião dos ídolos vivos. Tem gente trocando um emprego ruim por outro emprego ruim. Seis por meia dúzia. A gente precisa entender que figurinha repetida não preenche álbum. Muita gente sai de uma igreja legalista para tentar cultuar a Deus em outra igreja legalista. Tem gente trocando de carro sem sair do lugar! Outro troca de mulher para continuar infeliz e, pior, fazendo outra mulher infeliz. Que ficasse infeliz com a infeliz anterior! Para quê espalhar infelicidade num mundo já tão cheio de angústias? Tenho muita pena de quem se mexe muito e não sai do lugar. Sinceramente, tenho dó de crentes que já passaram por 18 denominações evangélicas – e alguns ainda nem se acharam. Proponho que a gente pensa antes de tomar decisões que vão impactar nossa vida e a vida de quem amamos, principalmente de nossos filhos (sempre os mais vulneráveis). Trocar o ruim por um pior ou por outro ruim é sempre um mau negócio. Ninguém avança andando de lado. A gente precisa andar para frente, sempre. Deixar as coisas velhas e avançar para as que estão diante de nós. A gente pode até dar um passo para trás e para os lados. Mas, só se for um passo estratégico ou forçado. Nunca por ser uma anta andando como um caranguejo.

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